Por Jerônimo Mendes
Administrador, Escritor e Palestrante
Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo
O que você vai ser quando crescer? O que faz a vida valer a pena? Qual é o seu sonho? O que ainda está faltando? Onde estão as respostas? Como você gostaria de ser lembrado no futuro? Você já pensou em deixar um legado? Antes de levantar todos os dias faço essas perguntas estimuladoras que aprendi ao ler um dos livros do Napoleon Hill, autor de A Lei do Triunfo.
Ter a resposta para essas questões significa dizer que suas atitudes estão alinhadas com o objetivo de vida, você conhece as suas deficiências ou limitações, sabe o que é necessário para corrigir os desvios e, principalmente, jamais perderá o seu objetivo de vista. Se você não tem a resposta, a construção do legado será mais difícil.
Embora a palavra seja fácil de pronunciar, não é tão fácil de decifrar, portanto, quero exemplificar o significado através de uma frase conhecida de Hans Selye, famoso médico canadense, pesquisador do estresse: “Uma vida longa, saudável e feliz é o resultado de contribuições, de projetos significativos que sejam pessoalmente animadores e que contribuam e abençoem a vida dos outros”. Eis aqui o verdadeiro sentido da palavra legado.
Imagine a cena, daqui a alguns anos, 30, 40, 50 ou 80 anos, quem sabe, com todas aquelas figuras ao seu redor expressando um único comentário em relação à sua pessoa: “falecido era tão bom!”. Sinceramente, você merece mais do que isso. Entretanto, observações e homenagens significativas não surgem assim, do nada, sem algo em troca.
Embora você seja apenas uma pessoa e não possa fazer tudo, você ainda pode fazer alguma coisa, portanto, a respectiva contrapartida dependerá muito da sua história, do que você não se recusa a fazer e, muito mais do que isso, das suas atitudes capazes de reverter o marasmo em que o ser humano é submetido com frequência.
Há um ditado que diz o seguinte: “a sua opinião mais importante é a que você tem de si mesmo, e as coisas mais significativas são as que você diz a si mesmo”. Com base nisso, pode-se dizer que somos o que somos porque é assim que pensamos e queremos ser. De fato, se você quer mudar a realidade ao seu redor deve estar mergulhado a todo instante em pleno processo de mudança, não apenas de atitude, mas de pensamentos.
Quanto mais a gente vive, mais compreende a importância da atitude sobre a vida e atitude - penso eu - é bem mais importante do que os fatos. Atitude vai além do passado, do sucesso, da aparência, da educação e do dinheiro. E mais importante ainda é o fato de saber que somente uma atitude mental positiva pode mudar o rumo dos acontecimentos em relação ao que você deseja para si mesmo e para o mundo.
O seu maior legado será resultante das suas atitudes. Considerando que a vida é muito curta, que o tempo passa muito rápido e que, quanto mais velho, mais sensível você se torna, vale a pena refletir sobre os quatro verbos mais importantes que contribuem para uma existência plena. Se você souber aplicá-los com paixão e entusiasmo, porém de maneira equilibrada, o mundo será muito diferente daquele que estamos acostumados a ver todos os dias na mídia. São eles:
§ Aprender: segundo Leonardo Da Vinci, “aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. Não vejo nada mais inspirador levando-se em conta o legado deixado por ele.
§ Viver: como diria Fernando Pessoa, poeta lusitano, “tudo na vida vale a pena se a alma não é pequena”. Viva intensamente e faça a vida valer a pena. Chegar aos oitenta ou noventa anos e descobrir que tudo saiu errado será uma grande decepção.
§ Ensinar: de acordo com Píndaro, poeta grego, “Ninguém é tão grande que não possa aprender nem tão pequeno que não possa ensinar”. Poucas coisas são tão gratificantes quanto se sentir valorizado pelo fato de disseminar conhecimento para quem precisa dele.
§ Amar: para Khalil Gibran, escritor libanês, “o amor é suficiente ao amor.” Eis aqui sentimento tão nobre e ao mesmo tempo tão escasso. Será que somos tão frios, a ponto de não contribuir, não evoluir, não querer o melhor para todos, rir da desgraça alheia, apenas competir?
Daqui a muitos anos, dependendo das atitudes e realizações ao longo da vida, quando você estiver debruçado sobre um álbum de fotos antigas, avaliando as oportunidades desperdiçadas, considerando as perdas e ganhos e ainda lembrando as ofensas e problemas enfrentados ao longo do caminho, talvez o refrão da mais bela música de Paul Anka (My Way) será capaz de renovar o seu semblante.
“Tive uma vida plena. Viajei por todas as estradas; e mais, muito mais do que isso, eu fiz do meu jeito”. O que você faz agrega valor ao mundo? Pense nisso e seja feliz!
Se quiser conhecer mais do trabalho deste meu amigo, acesse http://www.jeronimomendes.com.br
Abs
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O SEU MAIOR LEGADO
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