Uma tragédia que muitos jamais pensaram que pudesse acontecer nas escolas do Brasil...e que não sairá tão cedo de nossa memória.
Ficamos sensibilizados com o sofrimento das famílias, professores e amigos e somos solidários às vítimas, porém devemos refletir, o que falhou? O que podia ser feito pra evitar?
Infelizmente este tipo de ataque, não tem muito como evitar, bem como acontece em outros países, referências em segurança, as autoridades policiais e diretores de escola ficam de mãos atadas.. afinal, os assassinos normalmente são alunos ou ex-alunos e não são criminosos, não tem antecedentes. Como imaginar que uma pessoa normal (aparentemente) pode cometer um crime desses?
Mas se de um lado não se pode prever este risco, por outro poderia ser reduzido o impacto, ou seja, diminuir o número de vítimas. Existem alternativas, mas as escolas públicas não possuem recursos pra investir em profissionais de segurança,treinamento de funcionários e de alunos, equipamentos, como detectores de metais, CFTV, etc. Uma estrutura física de layout mais preventivo com grades ou barreiras de segregação de área e ainda, procedimentos mais rigorosos de segurança.
Mas tem-se que avaliar que escolas são locais com fluxo intenso de pessoas e tudo que for implantado não deve engessar os processos e/ou dificultar o acesso dos "jovens" cidadãos ao espaço que promove exatamente a cidadania.
A tragédia só não foi maior, por que policiais que estavam próximos chegaram rápido a tempo de parar a ação criminosa que, pelo que sabemos iria continuar e provocar mais mortes.
Cabe salientar que ambiente que tem grande fluxo de pessoas, precisa ter um plano de emergência e pessoas sejam habilitadas para orientar o público em pânico.
Assim, temos um evento que servirá de case, porém outros países ainda não encontraram a solução para evitar este tipo de ataque.
Aos que residem no Rio de Janeiro, resta fazer doação de sangue no HemoRio e dar apoio às famílias e amigos.
O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8, no centro. O horário de funcionamento é das 7h às 18h, todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Para mais informações, o hemocentro oferece o 0800-282 0708 para tirar dúvidas e agendar horário para a doação. Ligue antes!
Este blog foi criado para discutir sobre segurança, cujo objetivo é disponibilizar informações para o desenvolvimento dos profissionais da área. Além disso, reservamos um espaço para falar de assuntos variados que contribuam para o crescimento pessoal de cada um! Silvia Ferreira Netto
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
ESPAÇO PROFISSIONAL: Ataque em Realengo! A Tragédia poderia ser evitada?
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Se não fosse a coincidência de uma ação militar próxima à escola as vítimas seriam dezenas.
ResponderExcluirAlguns relatos dizem que professores encostaram armários e cadeiras nas portas de outras salas, para que o assassino não pudesse entrar.
Se as salas de aulas tivessem trancas reforçadas, já seria uma medida que daria uma proteção até a chegada da polícia.
Todos os pais teriam que brigar por medidas de segurança nas escolas.
Concordo, não poderia ser evitado... Mesmo que tivesse um segurança ele mataria... Mas as escolas precisam de segurança profissional... Nas escolas públicas - principalmente - entram drogas e armas e qualquer pessoa entra. Nem precisa mostrar documentos. Fica uma lição, espero que aprendam com ela. Mto bom. bjs
ResponderExcluirTodos estamos sofrendo com os familiasres das vitimas do RJ.Infelizmente as escolas publicas nao estao preparadas e as escolas publicas que tem recursos inclusive ate cameras e portoes eletronicos muitas vezes nao usuflui destes muitas vezes por um mero descuido,existem escolas publicas q tem uma otima estrutura fisica com cameras por todos os lados e ate com portoes eletronicos e assim mesmo vc chega e entra com maior tranquilidade sem ser barrado ,pois os portoes estao escancarasdos ,inclusive proporcionando furtos e constrangimento a alunos...
ResponderExcluirNum colégio estadual aqui no Paraná que ministrei aula na década de 90 era muito difícil o controle, isso porque os traficantes vestiam o uniforme, passavam pelos portões ou até mesmo pulavam os muros para entrar. Como a quantidade de alunos era grande,passavam despercebidos e faziam o que bem entendiam. Ainda hoje acontece isso em muitos colégios, no que minha filha estuda, existe um trabalho forte por parte do diretor juntamente com funcionários e APMF tanto para compra de equipamentos e melhorias na estrutura como na questão comportamental. Além disso, temos um contato forte com a Polícia, tanto patrulha escolar como com a CIA da região e também com o CONSEG que dá apoio em diversas frentes.
ResponderExcluirPenso que o estado tem suas obrigações, porém cada parte envolvida tem que participar, ali a gente pretende transformar o colégio (que é público) em referência no estado não só na parte pedagógica, como em vários aspectos incluindo a segurança e a prevenção às drogas.
Obrigado.Precisamos muito de reflexões com a que você produziu!O momento é de aprender com os eventos!Seu texto é uma bela e genial contribuição eficiente e eficaz pela excelência!Sou-lhe grato.Muito grato.Um abraço solidário e fraternal.Sucesso com paz e bem.Flores e flores apara suavizar os dias!
ResponderExcluirObrigada por suas palavras!
ResponderExcluirCada um contribui como pode, como profissional, mãe e cidadã, tenho por obrigação compartilhar as experiências e contribuir no que puder.
Grande abraço e muita paz!